Ao fundo da Avenida Infante Santo, junto à ponte da Pampulha, o murete que acompanha o estreito passeio e protege os peões de uma queda de vários metros está danificado.
O buraco na estrutura de pedra, dando para o trânsito que corre lá em baixo, foi equipado com a habitual grade metálica, em cuja eficácia nem todos acreditam. E que empura os transeuntes para a faixa de rodagem. Está assim há cerca de quatro meses, sem que se saiba o que vai a Câmara Municipal de Lisboa (CML) fazer.
“É uma demonstração clara da incompetência da Câmara Municipal de Lisboa. É surreal. E é um perigo. Se fosse matéria da competência da junta, já estava resolvido”, diz ao Corvo Luís Newton Parreira (PSD), presidente da nova Junta de Freguesia da Estrela.
A CML está “alertadíssima” para a situação há mais de três meses, pois ele próprio deu aviso do caso. Não teve qualquer resposta. Por isso, diz que vive “com o coração nas mãos”. “Sentimo-nos impotentes para resolver uma coisa que não merece quatro meses de espera”, lamenta.
O Corvo tentou obter uma explicação da Divisão de Comunicação da CML e do vereador com o pelouro das Obras, Jorge Máximo, mas sem resultado, até ao momento.
Texto: Francisco Neves