Lago em Telheiras continua por reparar, mas Junta do Lumiar diz que está quase
Em 19 de Fevereiro deste ano, O Corvo dava conta do estado de desleixo em que se encontrava o lago artificial situado no largo da Rua Professor Francisco Gentil, no centro de Telheiras. “O cenário é desolador. E já dura há um par de anos”, escrevia-se. E, logo de seguida, dava-se conta do compromisso do presidente da Junta de Freguesia do Lumiar, Pedro Delgado Alves (PS), em reparar a estrutura um pouco antes da primavera passada. Os meses passaram e, a poucos dias do fim do ano, o que está à vista não permite confirmar a promessa, quase três anos passados sobre a queda de uma árvore, que danificou a obra de arte pública do escultor António Quina. Mas o autarca diz que surgiram complicações inesperadas e assegura que a intervenção já está em marcha.
“Essa intervenção, bem como a do lago central do jardim de Telheiras, está a cargo da Câmara Municipal de Lisboa. A informação que tenho é a de que as obras já estarão em curso”, adianta agora ao Corvo o presidente da junta, destacando a necessidade de se proceder a uma intervenção de fundo no circuito de circulação da água, “que não foi bem desenhado de raiz”. “Não se estava a contar com a necessidade de fazermos uma intervenção tão alargada”, afirma o autarca, justificando assim o incumprimento da data apontada no início de 2016. Em todo o caso, salienta, os elementos em pedra quebrados já foram retirados do lago para, mais tarde, serem recolocados, repondo o aspecto original do conjunto escultórico.